JĂĄ alguma vez te sentaste com mil planos na cabeça, algo do gĂ©nero “Hoje vou fazer tudo, desde arrumar a casa atĂ© responder Ă quele e-mail de 2018!” — e de repente... *puf* đš EstĂĄs deitada, a ver vĂdeos de gatos a cair de sofĂĄs, com uma chĂĄvena de chĂĄ que jĂĄ arrefeceu trĂȘs vezes. SĂł porque sim?
A pressĂŁo para sermos produtivas 100% do tempo Ă© tanta que, quando damos por nĂłs, jĂĄ estamos em modo “tela azul interna” đ»
Não é preguiça, é sobrecarga. E ainda por cima, sentimos culpa por não estarmos a fazer mais. Irónico, né?
Porque Ă s vezes o cĂ©rebro faz “tilt”
Queremos tanto fazer tudo, que o “tudo” paralisa. O cĂ©rebro entra em modo buffer — tipo quando o YouTube carrega, mas nunca arranca.
Eu chamo a isso: produtividade passivo-agressiva. Porque queres muito fazer, mas o cérebro só responde com um sonoro:
“Hoje? Hmmm… nĂŁo.”
Nem 8 nem 80
Ou Ă©s o furacĂŁo da produtividade ou a almofada do sofĂĄ? NĂŁo tem de ser assim. Porque entre o “faço tudo agora” e o “nĂŁo faço nada nunca”, existe um lugar mais real, mais humano.
E se eu te dissesse que parar tambĂ©m Ă© ser produtiva? Tipo quando desligamos o Wi-Fi do router para ele voltar a funcionar... mesma lĂłgica đ
EntĂŁo… e agora?
1. Pequenas vitĂłrias contam
Tomaste banho? Plantinha regada? Puseste roupa “normal”? Maravilha. MissĂŁo cumprida = sensação de vitĂłria đȘ
2. Descansar nĂŁo Ă© falhar
Descanso Ă© combustĂvel, nĂŁo castigo. Tu nĂŁo tens de merecer descansar — tens Ă© de o permitir.
Mete um alarme para parar. Sim, parar. NĂŁo Ă©s um robĂŽ, e se fosses, atĂ© os robĂŽs tĂȘm modo de descanso đ€
3. Redefine o teu "Ăștil"
Se ouvir uma playlist com lo-fi e pintar mandalas te deixa mais leve — isso vale ouro. NĂŁo Ă© “tempo perdido”. Ă manutenção do sistema nervoso đ§
4. PĂĄra de te cobrar como se fosses um software
NĂŁo Ă©s menos por fazer menos. Ăs humana. NĂŁo uma app de produtividade com bugs (embora Ă s vezes pareça...)
Hoje fazes uma coisa. AmanhĂŁ talvez duas. E estĂĄ tudo certo đ«¶
Moral da histĂłria?
Ăs vezes somos lesmas com planos ambiciosos. Ăs vezes somos vulcĂ”es em erupção. E quase sempre, somos sĂł pessoas a tentar dar o melhor com a energia que tĂȘm.
Se hoje o meu mĂĄximo foi ver vĂdeos de cĂŁes em mini mochilas — parabĂ©ns. NĂŁo fui produtiva? Fui sĂł… uma lesma de fĂ©rias. Mas das simpĂĄticas đ✨
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